Gripe ou resfriado? Entenda as diferenças e quando procurar ajuda

Descubra como diferenciar gripe de resfriado pelos sintomas, saiba quando o quadro pode ser mais grave e entenda em quais situações é importante buscar avaliação médica presencial ou por teleconsulta.

Está com febre, dor no corpo ou nariz escorrendo?

Conecte-se com um médico online e receba orientação sobre exames, remédios seguros e se há sinais de gravidade que exigem atendimento presencial.

Visão geral

Com a chegada das estações mais frias ou em períodos de maior circulação de vírus respiratórios, é muito comum surgir a dúvida: é gripe ou resfriado? Embora os dois quadros sejam causados por vírus e compartilhem alguns sintomas, o comportamento clínico costuma ser bem diferente – principalmente em relação à intensidade dos sintomas e ao risco de complicações.

De forma geral, a gripe é causada pelo vírus influenza e tende a provocar sintomas mais intensos, como febre alta, dor no corpo e mal-estar importante. Já o resfriado, frequentemente associado a rinovírus e outros agentes, costuma ser mais leve, com espirros, nariz entupido e dor de garganta discreta. O próprio Ministério da Saúde reforça essa diferença em suas orientações sobre síndrome gripal e resfriado comum, disponíveis no portal gov.br/saude.

Entender essas distinções ajuda a tomar decisões mais seguras: saber quando descansar em casa com medidas simples, quando procurar teleatendimento e quando ir diretamente a um pronto-atendimento por risco de complicações, principalmente em crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Está em dúvida se precisa ir ao pronto-socorro?

Um médico online pode avaliar seus sintomas, risco de gravidade e orientar se é seguro tratar em casa ou se é melhor buscar atendimento presencial.

Gripe x resfriado: principais diferenças

Apesar de serem infecções respiratórias virais, gripe e resfriado têm características diferentes:

  • Início dos sintomas
    – Gripe: início súbito, a pessoa “derruba” de um dia para o outro.
    – Resfriado: início gradual, com sintomas que vão piorando aos poucos.
  • Febre
    – Gripe: febre geralmente alta (> 38 °C), especialmente no início.
    – Resfriado: febre é ausente ou baixa, principalmente em adultos.
  • Dor no corpo e mal-estar
    – Gripe: dor muscular intensa, cansaço, sensação de “corpo quebrado”.
    – Resfriado: mal-estar leve ou moderado.
  • Nariz e garganta
    – Gripe: pode haver coriza e dor de garganta, mas nem sempre são os sintomas principais.
    – Resfriado: coriza, espirros e dor de garganta costumam predominar.
  • Tosse
    – Gripe: tosse seca ou produtiva é comum e pode ser mais intensa.
    – Resfriado: tosse leve, muitas vezes aparecendo depois dos sintomas de nariz.

Resumos comparativos semelhantes podem ser encontrados em fontes confiáveis como o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), que traz tabelas simples para diferenciar resfriado comum de influenza.

Quanto tempo duram os sintomas?

No resfriado, os sintomas costumam atingir o pico entre o 2º e o 3º dia e melhorar em cerca de 5 a 7 dias, embora a tosse possa persistir por um pouco mais de tempo. Já na gripe, a febre e o mal-estar podem ser mais intensos e durar de 3 a 5 dias, com sensação de cansaço que se estende por até duas semanas em alguns casos.

Em pessoas saudáveis, tanto gripe quanto resfriado tendem a melhorar espontaneamente. Porém, na gripe há maior risco de complicações, como pneumonia viral ou bacteriana, exacerbação de doenças crônicas (asma, DPOC, insuficiência cardíaca) e internações, especialmente em grupos de risco.

Checklist rápido

Provavelmente é resfriado se…

  • ✔️ Os sintomas começaram mais devagar;
  • ✔️ A febre é ausente ou baixa;
  • ✔️ O principal incômodo é nariz entupido, coriza e leve dor de garganta;
  • ✔️ Você consegue manter as atividades com algum desconforto, mas sem ficar “de cama”.

Já a gripe é mais provável se houve febre alta de início súbito, dor forte no corpo, calafrios e sensação de exaustão importante.

Quando procurar atendimento médico?

Nem todo quadro de gripe ou resfriado exige ir ao pronto-socorro, mas alguns sinais de alerta merecem avaliação médica mais rápida. Procure atendimento presencial se você ou alguém da família apresentar:

  • Dificuldade para respirar, falta de ar ou dor no peito;
  • Febre alta persistente por mais de 3 dias, sem resposta a medidas usuais;
  • Confusão mental, sonolência excessiva ou dificuldade para acordar;
  • Lábios ou ponta dos dedos arroxeados;
  • Piora súbita após um período de melhora (“melhorou e depois piorou de novo”);
  • Sinais de desidratação (boca muito seca, pouca urina, tontura ao levantar).

Em bebês, idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas (cardiopatias, pneumopatias, diabetes, câncer, imunossupressão) e em quem faz uso de corticoide ou imunossupressores, o limiar para procurar ajuda deve ser mais baixo.

Para quadros leves a moderados, sem sinais de gravidade, a telemedicina pode ser uma excelente forma de orientação, evitando deslocamentos desnecessários. O médico pode avaliar sintomas, revisar uso de medicamentos e indicar quando tratar em casa ou quando ir para avaliação presencial.

Existe tratamento específico para gripe e resfriado?

A maior parte dos casos de resfriado e de gripe é tratada com medidas de suporte: hidratação, repouso, analgésicos e antitérmicos, além de cuidados com a alimentação.

Em alguns casos selecionados – especialmente em pacientes com maior risco de complicações e quando o diagnóstico é feito precocemente – o médico pode considerar o uso de antivirais específicos para influenza, como o oseltamivir, seguindo protocolos de serviços de saúde e recomendações de órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Já para o resfriado comum, não há antiviral específico para a maioria dos vírus envolvidos; a abordagem é focada em aliviar os sintomas. É importante evitar a automedicação com antibióticos – que não tratam vírus – e com combinações de medicamentos que possam sobrecarregar o fígado ou o coração, especialmente em pessoas com doenças prévias.

Vacina da gripe: por que ela ainda é importante?

A vacina contra influenza é uma das principais estratégias de prevenção de formas graves de gripe e de redução de internações e óbitos. Todos os anos, a composição da vacina é atualizada de acordo com as cepas que mais circularam no hemisfério oposto, seguindo recomendações da OMS e de comitês técnicos.

No Brasil, o Ministério da Saúde realiza campanhas anuais de vacinação, dando prioridade a grupos de risco como crianças, idosos, gestantes, puérperas, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades. Informações atualizadas podem ser acompanhadas no site oficial da campanha de vacinação contra a gripe.

Mesmo quem não faz parte do grupo prioritário costuma ter acesso à vacina na rede privada, o que pode ser discutido com o médico de acordo com o perfil de risco individual.

Quando a telemedicina pode ajudar?

A teleconsulta com clínico geral é especialmente útil em situações como:

  • Dúvida se os sintomas são compatíveis com gripe, resfriado ou outra infecção respiratória;
  • Orientação sobre quais medicamentos podem ou não ser usados em conjunto;
  • Avaliação de crianças com sintomas leves, para orientar sinais de alerta que exigem pronto-atendimento;
  • Emissão de atestado médico em casos indicados;
  • Acompanhamento da evolução dos sintomas em pacientes de risco.

No Meu Doutor 24 Horas, você pode agendar consulta online para esclarecer dúvidas, revisar medicações em uso e receber orientações claras sobre quando permanecer em casa e quando procurar um serviço de urgência.

Disclaimer: Este conteúdo é informativo e não substitui avaliação médica presencial ou por teleconsulta. Em caso de falta de ar importante, dor no peito, alteração do nível de consciência ou outros sinais de gravidade, procure atendimento de urgência imediatamente.

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